O que veio fazer aqui?
Se quer me ouvir, vou te dizer
A verdade de tudo que você queria saber
Não sou culpado pelos seus erros
Quem diria, que um dia os papéis iam se inverter
E não toque mais no nome dela, não tem nada a ver
Suas coisas já deixei lá fora, já pode ir embora
Vou dizer o que é que ela tem que não tem em você
Então senta e escuta calada e vê se não chora
Ela quis o amor que um dia você jogou fora
Foi ela quem pegou na minha mão quando você soltou
Foi ela quem me aceitou do jeito que eu sou
Do jeito que você deixou
Foi ela quem me ajudou a levantar quando eu caí
Foi ela quem enxugou as minhas lágrimas, me fez sorrir
Ela me aceitou do jeito que eu sou
E é com ela que eu estou
Cristiano Araújo.
"Repara que o outono é mais estação da alma do que da natureza." 🍁🍂🏵️ Carlos Drummond de Andrade
Um Pouco de Tudo...
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25 junho 2015
17 junho 2015
01 junho 2015
Você pode amar como nunca na vida.* *Você pode fazer o que não precisava, só o que não precisa significa o quanto tudo é simbólico.Você pode imaginar como agradar durante o dia inteiro, cronometrar os horários de sua pessoa predileta, para preparar um jantar ou dar uma carona ou buscar algo que inspire seu riso.Você pode suportar crises de raiva, de angústia, de agressão, de ciúme, e depois oferecer o abraço confortável do esquecimento.Você pode colocar suas canções prediletas e convidar a dançar com a voz.Você pode procurar fatos engraçados, criar situações cômicas,
Os dois Horizontes Dois horizontes fecham nossa vida: Um horizonte, — a saudade Do que não há de voltar; Outro horizonte, — a esperança Dos tempos que hão de chegar; No presente, — sempre escuro, — Vive a alma ambiciosa Na ilusão voluptuosa Do passado e do futuro. Os doces brincos da infância Sob as asas maternais, O vôo das andorinhas, A onda viva e os rosais. O gozo do amor, sonhado Num olhar profundo e ardente, Tal é na hora presente O horizonte do passado. Ou ambição de grandeza Que no espírito calou, Desejo de amor sincero Que o coração não gozou; Ou um viver calmo e puro À alma convalescente, Tal é na hora presente O horizonte do futuro. No breve correr dos dias Sob o azul do céu, — tais são Limites no mar da vida: Saudade ou aspiração; Ao nosso espírito ardente, Na avidez do bem sonhado, Nunca o presente é passado, Nunca o futuro é presente. Que cismas, homem? — Perdido No mar das recordações, Escuto um eco sentido Das passadas ilusões. Que buscas, homem? — Procuro, Através da imensidade, Ler a doce realidade Das ilusões do futuro. Dois horizontes fecham nossa vida.
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