Um Pouco de Tudo...

30 abril 2012

Os Planos de Deus...




Certo homem, viajava quase que diariamente de trem para ir e vir do seu trabalho. Certo dia parou numa praça da cidade onde acontecia um culto ao ar livre e na hora do apelo, ele se converteu. Ganhou uma Bíblia de presente e a lia todos os dias...
Desde então, passou a alimentar um sonho, o de pregar a palavra de Deus, dentro daqueles vagões, mas ainda lhe faltava base e coragem. Todavia, ao ler o trecho da Palavra que diz: "Ide e Pregai o Evangelho a toda criatura...", sentiu um impulso e começou imediatamente o seu ministério.
Por não ter muito estudo, expressava muitas palavras erradas, e por ser novo na fé, conhecia muito pouco da Palavra de Deus, e por isso, na hora das pregações, misturava os personagens e as citações bíblicas referidas. Alguns passageiros achavam graça, outros zombavam irônicos do rapaz, e até aqueles que se diziam crentes, classificavam-no como um louco e fanático.
Numa de suas viagens, um determinado passageiro que não aprovou a idéia da pregação dentro do trem, e que queria cochilar ao balanço da locomotiva, reclamou com ele, então, educadamente, o rapaz foi para o outro vagão.
Ao reiniciar o sermão, o tal passageiro, mudou também de lugar, e voltou a reclamar com ele. Pacientemente, mais uma vez, o jovem trocou de vagão, só que o outro, ameaçador, lá estava de novo, e dessa vez, gritou com ele:
- Pare de nos perturbar! ou então, vou jogar sua Bíblia lá fora.”
Prudentemente e em silêncio, o pregador orou e pediu para que Deus não permitisse que aquele homem cumprisse sua ameaça, e saindo dali, foi para o último vagão. Confiante que Deus lhe houvera escutado, abriu sua Bíblia e do início, começou a pregação. Subitamente, como que do nada, o valentão
apareceu e bradou:
- Eu te avisei, mas você não acreditou", e arrancou a Bíblia de suas mãos, jogou-a pela janela, diante de um público estupefato.
O rapaz sentiu-se humilhado, decepcionado e muito triste com aquela situação. Daí então, resolveu que não seria mais crente, pois Deus não o livrou daquele constrangimento. Por ter virado as costas para Deus, as coisas começaram a ficar difíceis para ele, perdeu o emprego, tornou-se um desocupado, abandonou sua casa e passou a viver nas ruas, dormindo pelos bancos das praças.
Algum tempo depois, quando estava em uma praça onde costumava se embriagar e dormir ao relento, um grupo de irmãos começaram um culto. Ele ficou ali ao longe ouvindo, mas sem qualquer interesse, até que um dos presentes pediu a palavra e deu o seu testemunho: “Irmãos, eu estava no fundo do
poço e queria me suicidar, fui em direção da linha do trem para esperar o primeiro que viesse e assim me atirar para a morte, só que, quando vi o de passageiros chegando, e que corri em sua direção, estando a alguns metros de meu objetivo, atiraram me uma Bíblia na cabeça, ela caiu aberta em Mateus 28, onde li no verso 18: “Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei...”, e aqui estou eu, livre, pelo poder que há nas Palavras desse Livro...” e prosseguindo, disse:
- Um dia hei de encontrar esse filho de Deus que me deu este presente, e dar-lhe-ei um grande abraço pelo bem que me fez, livrando-me não somente da morte física, mas principalmente da condenação eterna... Aquele mendigo na praça, ao ouvir isso, não conseguiu se conter, e levantando-se num veloz salto, gritou com o rosto banhado em lágrimas:
- Perdoa-me, Senhor Jesus, pois não compreendi os teus planos... E encaminhado-se para o homem que acabara de dar o testemunho, emocionado ao ponto de quase não poder manter-se em pé, abraçou-o e disse:
- Eu era o dono dessa bendita Bíblia!".
Disse o seu nome e mostrou a todos a sua assinatura registrada na primeira página da mesma.

Extraido

A arte de ser feliz




Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

Cecília Meireles

ELE TINHA UMA META




Um rapaz trabalhava como mensageiro numa agência de publicidade. Um dia disse ao seu gerente: "Estou saindo. Vou ser baterista". O gerente disse: "Eu não sabia que você tocava bateria." Ele respondeu: "Não toco, mas vou tocar." Poucos anos depois aquele jovem tocava com Eric Clapton e Jack Bruce numa banda que se chamava Cream, e o nome do jovem era Ginger Baker. Tornou-se o que queria ser antes de saber que era capaz de fazê-lo. ELE TINHA UMA META !
 Tudo o que você pensa, pense ao contrário

Insatisfação!



A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num SPA cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor… Não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.
Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão. “Simplesmente esquecemos-nos de tentar ser feliz de uma forma mais realista.”


Mário Quintana.

Idas e vindas.

 "Da velhice sempre invejei o adormecer no meio da conversa. Esse descer de pálpebra não é nem idade nem cansaço. Fazer da palavra um e...


"E que fique muito bem explicado. Não faço força para ser entendida. Quem faz sentido é soldado..."