Um Pouco de Tudo...

22 abril 2012

O Amor.




Você acha que o nosso amor pode fazer milagres?
 Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos.
É isso que te traz de volta pra mim o tempo todo.

Escorpião: 23/10 a 21/11




Como filho de marte, age de forma certeira e até mesmo cruel se for preciso. Pessoas de escorpião são determinadas e frias quando precisam enfrentar dificuldades. Emoções não entram em jogo, a não ser aquelas consideradas "menos nobres". Quando sua sobrevivência é ameaçada, são capazes de tudo. Enfrentam diretamente, olhos nos olhos, até a morte se preciso for.

AUSÊNCIA




Deixa secar no meu rosto
Esse pranto de amor que a presença desatou
Deixa passar o desgosto
Esse gosto da ausência que me restou
Eu tinha feito da saudade
A minha amiga mais constante
E ela a cada instante
Me pedia pra esperar
E foi tudo o que eu fiz, te esperei tanto
Tão sozinho no meu canto
Tendo apenas o meu canto pra cantar
Por isso deixa que o meu pensamento
Ainda lembre um momento a saudade que eu vivi
A tua imagem fiel
Que hoje volta ao meu lado
E que eu sinto que perdi.
(Vinícius de Moraes)

Pra sempre -




"Tudo nesse mundo pode se modificar
 Pode até mudar a posição do sol e o mar
Que eu vou te amar
Eu vou te amar

Haja o que houver
Nada vai mudar
Cada vez maior eu sei que o nosso amor será
Pra sempre

Esteja onde estiver
Passe o tempo que passar
Não importa quando
Eu sei que o nosso amor será
Pra sempre

Dias vão nascer
Estaremos lado a lado
Ventos vão soprar
Estaremos abraçados
E a noite as estrelas no céu
Estarão sorrindo
Olhando pra nós e dizendo
Como esse amor é lindo
Tão lindo, tão lindo

Haja o que houver
Nada vai mudar
Cada vez maior eu sei que o nosso amor será
Pra sempre
Sempre nos amamos
Em algum tempo, em algum lugar
São as nossas almas que se amam e vão se amar
Pra sempre

Por séculos, milênios
Dimensões qualquer lugar
Somos um do outro
E assim sempre será
Nada vai mudar
A gente vai se amar
Pra sempre
 Pra sempre, pra sempre..."

(Roberto Carlos)

Para todos ou três...



Devagarzinho, com cuidado e jeito eu fui me acostumando. Fui dando um jeito. Guardei as coisas que tivemos, juntei todos os pedaços da nossa história. Guardei você com carinho. Organizei todos os sonhos, planos, desejos e promessas. Tudo dentro de uma caixinha pequena. E tranquei na minha gaveta de recordações. Guardei com carinho, cuido sempre dela. Não a esqueço nunca. Mas com o passar do tempo, eu resolvi que não a abro mais. Deixarei você guardado e seguro. Ficarei longe. Estou lhe entregando à memória. Será apenas uma lembrança.

Pe. Fábio de Melo



"Eu não me preocupo tanto

com o que acham de mim.

Quem geralmente acha,

não achou, nem sabe ver a

beleza dos meus avessos,

que nem sempre eu revelo.

O que me salva não é o que os

outros andam achando de mim,

mas o que Deus sabe a meu respeito.

Eu só dou valor às palavraas e

pensamentos produtivos, construtivos,

normalmente vindos de pessoas

que me amam verdadeiramente."

NÃO.



Não faças versos sobre acontecimentos.
Não há criação nem morte perante a poesia.
Diante dela, a vida é um sol estático,
não aquece nem ilumina.
As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.
Não faças poesia com o corpo,
esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.
Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro
são indiferentes.
Não me reveles teus sentimentos,
que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.
O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.
Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.
O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.
Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.
O canto não é a natureza
nem os homens em sociedade.
Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.
A poesia (não tires poesia das coisas)
elide sujeito e objeto.
Não dramatizes, não invoques,
não indagues. Não percas tempo em mentir.
Não te aborreças.
Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,
vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família
desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.
Não recomponhas
tua sepultada e merencória infância.
Não osciles entre o espelho e a
memória em dissipação.
Que se dissipou, não era poesia.
Que se partiu, cristal não era.
Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.
Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.
Espera que cada um se realize e consume
com seu poder de palavra
e seu poder de silêncio.
Não forces o poema a desprender-se do limbo.
Não colhas no chão o poema que se perdeu.
Não adules o poema. Aceita-o
como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada
no espaço.
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.

(Carlos Drummond de Andrade)

MEU SONHO SECRETO...


"Sabe qual é o meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia (…) E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude."


Fernanda Maria Yang

(Linhas do meu interno)

Admirador secreto

Quando o amor acenar.





Quando o amor acenar,
siga-o ainda que por caminhos
ásperos e íngremes.
Debulha-o até deixá-lo nu.
Transforma-o,
livrando-o de sua palha.
Tritura-o,
até torná-lo branco.
Amassa-o,
até deixá-lo macio;
e,então,submete ao fogo
para que se transforma em pão
para alimentar o corpo e o coração!


Khalil Gibran

Idas e vindas.

 "Da velhice sempre invejei o adormecer no meio da conversa. Esse descer de pálpebra não é nem idade nem cansaço. Fazer da palavra um e...


"E que fique muito bem explicado. Não faço força para ser entendida. Quem faz sentido é soldado..."